Um Programa não pode ser
considerado ou confundido com o Currículo, pois o primeiro está inserido no
segundo como unidade formadora.
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Portanto, a escola pode transformar informação em conhecimento através da contextualização dos conteúdos
selecionados, da articulação entre os saberes das diversas áreas do
conhecimento, do incentivo à produção cultural e aproximação da instituição
escolar com as demais instâncias sociais.
A
contextualização dos conteúdos se relaciona com a atitude pedagógica de
considerar a bagagem cultural do educando assim como seu contexto social,
fazendo a transposição didática e a transferência dos conhecimentos escolares
de maneira significativa para o cotidiano do aluno.
A
articulação dos saberes também é de suma importância, pois quando o educando
não consegue relacionar os conhecimentos e usar de maneira inteligente o que
aprendeu na resolução de problemas diversos, ele não compreende a utilidade de
uma área ou outra, podendo desenvolver aversão ou dificuldade em disciplinas
específicas devido a esse distanciamento.
O incentivo
à produção cultural e aproximação da instituição escolar faz com que o
aprendizado do aluno ganhe visibilidade, sentido e verdadeiramente possa
contribuir com o processo histórico-social que constitui o currículo escolar. O
trabalho com a comunidade e a constante intervenção nos problemas do cotidiano
torna a escola a instituição social majoritária e o que se aprende dentro dela,
fator de transformação social e engrandecimento pessoal.
Um olhar mais humano sobre a seleção, organização e implementação dos conteúdos didáticos e os objetivos de aprendizagem é um passo para a educação problematizadora.
Concebendo o currículo como o conjunto de todas as atividades da instituição escolar amplia o campo de atuação da mesma na sociedade, tornando-a peça-chave na construção de uma sociedade mais justa e democrática sim através da educação.
É preciso que muito mais do que mera repetição de conteúdos desconectados com a realidade, obediência a regras e normas educacionais, pouca relação com a vida e o contexto social e o tratamento burocrático da educação, a escola passe a considerar a subjetividade dos atores sociais, suas necessidades, vontades e interesses e articulando o ensino e a emancipação crítica, forme a transforme seres humanos para intervir no seu contexto social de forma ativa, autônoma e transformadora.
É preciso que muito mais do que mera repetição de conteúdos desconectados com a realidade, obediência a regras e normas educacionais, pouca relação com a vida e o contexto social e o tratamento burocrático da educação, a escola passe a considerar a subjetividade dos atores sociais, suas necessidades, vontades e interesses e articulando o ensino e a emancipação crítica, forme a transforme seres humanos para intervir no seu contexto social de forma ativa, autônoma e transformadora.
Percebo esse distanciamento entre as reais necessidades educacionais e o currículo adotado pelas escolas diariamente, e isso me incomoda muito.
Sempre há o dilema entre o cumprimento da proposta curricular, assim como os prazos, tarefas e resultados e o aproveitamento de momentos e ambientes favoráveis ao aprendizado. Oportunidades únicas muitas vezes são desperdiçadas devido às exigências desnecessárias das instituições escolares ou até mesmo dos sistemas de ensino. Repensar a educação e o tipo de cidadão que estamos formando é preciso antes mesmo de decidir o que se deve ensinar e o que se espera aprender.
Sempre há o dilema entre o cumprimento da proposta curricular, assim como os prazos, tarefas e resultados e o aproveitamento de momentos e ambientes favoráveis ao aprendizado. Oportunidades únicas muitas vezes são desperdiçadas devido às exigências desnecessárias das instituições escolares ou até mesmo dos sistemas de ensino. Repensar a educação e o tipo de cidadão que estamos formando é preciso antes mesmo de decidir o que se deve ensinar e o que se espera aprender.
Por _Berdusco
Foi bem esclarecedor ampliou ainda mais a minha mente.
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