A prática da Língua Portuguesa no
ambiente escolar deve ser contextualizada de acordo com o cotidiano do
educando, com a inter-relação entre as demais áreas do conhecimento e nas
diversas situações do convívio social.
Portanto, as práticas pedagógicas
devem dar sentido ao que se aprende, ao que realmente se usa e como articular
os conhecimentos adquiridos de acordo com as mais variadas situações da vida
diária.
Não basta apenas tentar
incansavelmente corrigir a fala do educando ou forçá-lo a utilizar a norma
culta-padrão descaracterizando as variantes linguísticas, as peculiaridades
culturais e os comportamentos das faixas etárias. Ou até mesmo restringir o
ensino apenas a correção gramatical e ortográfica.
Para que o aluno transforme o
aprendizado em conteúdo significativo e se familiarize com a norma
culta-padrão, é fundamental que o mesmo encontre sentido, razão e utilidade
para aquilo que está aprendendo naquele determinado momento.
Por isso é importante expor o
aluno constantemente a situações práticas onde o uso da linguagem formal se
faça necessário de maneira natural. Como por exemplo, nos seminários,
apresentações, dramatizações, projetos interdisciplinares, registros, debates,
exposições de ideias, entre muitas outras atividades que incentivam o aluno a
se fazer entender e entender o outro — e para isso a variedade culta-padrão se
torna evidente, significativa e contextualizada na vida escolar e nas demais
relações sociais.
Por _Berdusco
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