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Em todas as aprendizagens existe sempre um começo. Imagina se
o fato de a criança não saber ler, nos impedisse de iniciar a leitura na
educação infantil. Certamente seria um desperdício. Com os pequeninos, deve-se
ler desde o berço. O contato com a leitura, o manuseio dos livros, a imaginação
que as figuras sugerem, tudo isso é fundamental para construir o leitor de
amanhã.
Muito antes de
saber ler, a criança já sabe que o mundo está cheio de códigos escritos. E até
reconhece alguns, como por exemplo, quando conhece as marcas dos produtos que
consome.
Decifrar estes
códigos do mundo adulto é um grande desafio para a criança, portanto ela vive
numa busca constante de pistas, sejam elas as gravuras, imagens, sons, entre
outros recursos disponíveis naquele momento.
O importante é que
o professor organize os espaços de maneira que despertem a curiosidade e o
interesse da criança. Como acontece nas bibliotecas onde há um rico acervo a
ser desvendado e na sala de leitura onde o silêncio e a disposição e
organização dos materiais incentivam a criança a se concentrar.
O ambiente por si
só não executa o trabalho, portanto cabe ao professor não transformar a leitura
em apenas mera junção e reprodução de códigos, e sim incentivar a criança a
conceber a leitura como um sistema representação contextualizado da fala, de
sua própria comunicação.
Dessa maneira o
planejamento deve estar repleto de estruturas diversas, linguagens variadas, e
proporcionalmente situações e hipóteses de escrita criativas. Como por exemplo,
no reconto de histórias conhecidas, na produção de bilhetes, recados, receitas,
entre outros, a partir de textos produzidos oralmente ou com a atuação do
professor como escriba — numa fase já mais avançada.
Por _Berdusco
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