Acredito que com
estudo e claro, boas experiências, o professor articula seus conhecimentos com
a realidade escolar e cria situações que priorizam o desenvolvimento integral
da criança, seja de maneira lúdica ou educacional.
A organização do
ambiente é fundamental, assim como a postura adotada pelo educador. Seja
intervindo ativamente nas atividades dos alunos ou mantendo-se como mediador ou
até mesmo distante das descobertas dos pequeninos. Todas as ações devem ser
planejadas e devem ter objetivos claros.
Cuidados com a
higiene, alimentação e necessidades básicas gerais são compulsórios, pois a
criança ainda "precisa" do adulto para suas pequenas tarefas. A
transição do cuidar para o educar, ocorre quando o professor se sente
confortável em substituir aos poucos sua ação pela da criança, e a mesma se
sente confiante em usar de sua autonomia.

Às vezes, me preocupa um pouco esse excesso de atividades na
educação infantil.
Acho interessantes
essas aulas de informática, música, ballet, etc. Mas o papel dessas atividades
pode ultrapassar a barreira entre o lúdico e o educacional demais. Claro,
parece redundante dizer "educacional demais" já que estamos falando
do ambiente escolar. Mas o problema se encontra na escolarização precoce dos
processos naturais de desenvolvimento.
Concordo com a existência de pais que não aceitam que os filhos deixaram as fraldas.
Contudo, temos que voltar nossa atenção ao cuidado que é necessário às crianças
dessa faixa-etária.
Entrar na escola
tem que ser um momento que diminua o choque entre a realidade familiar e
escolar. A organização do espaço é uma ótima alternativa, mas boas doses de
carinho, responsabilidade e do cuidar na sua essência são fundamentais para que
a criança de desenvolva de forma saudável e se sinta segura na interação com o
outro e na descoberta de si mesma.
Por _Berdusco
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