domingo, 10 de junho de 2012

A criança como centro do processo ensino-aprendizagem no planejamento


Devemos partir do principal foco da relação ensino-aprendizagem: a criança. Um ser repleto de sonhos, fantasias, afetividade, imaginação e emoções, e cheio de manifestações subjetivas de curiosidade, espontaneidade e criatividade. O que justifica sua alta capacidade de pensar, decidir, atuar, criar, imaginar, expressar e produzir cultura e conhecimento.
Para alcançar seus objetivos, o planejamento não deve priorizar um currículo que visa o excesso de atividades e de materiais, a escolarização precoce, o ciclo enfadonho tarefa, sala de aula e conteúdo, conceitos fragmentados, imposição, transmissão de informações e ordens, autoritarismo, controle, submissão, disciplinamento, silêncio, obediência.
Portanto, o planejamento tem que abordar muito mais do que conteúdos, e sim a linguagem, forma de expressão e leitura de mundo da criança. E para isso é preciso mergulhar no universo dos pequeninos e compreender que cada momento é significativo para eles — eles, os protagonistas, interlocutores e autores, precisam errar, tentar de novo e perceber que existem pessoas que o ajudarão no desafio dinâmico de desvendar o mundo.


"E a pergunta roda / E a cabeça agita / Eu fico com a pureza da resposta das crianças (...)" 

(O que é, o que  é? — Gonzaguinha)

Por _Berdusco

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