domingo, 2 de outubro de 2011

Dicas sobre avaliação


Procuro sempre avaliar de diversas maneiras, utilizando todas as ferramentas que encontro a favor do aluno.
Por exemplo, gosto de proporcionar debates, discussões, 'quiz', seminários e muitos trabalhos em grupo. Gosto de perceber como o aluno se manifesta quando confrontado com desafios que o faz mobilizar os conteúdos que aprendeu assim como as experiências que carrega consigo.
Claro que também utilizo as técnicas tradicionais de avaliação. Pois acredito que por mais que o professor tenha diversas maneiras de avaliar, o mundo lá fora cobra o "tradicional". Como o que acontece frequentemente em exames classificatórios para entrevista de emprego, vestibulares, provas de concurso público, processos de avaliação em universidades, entre outros.
O diferencial está em fazer o aluno se sentir preparado para enfrentar estes desafios – isto é, através de práticas que levam em consideração as particularidades de aprendizagem para que os conteúdos sejam internalizados pelos alunos através da mobilização de forma não-artificial de competências e habilidades.

Convencer o aluno de que seu aprendizado independe da cor do boletim é uma tarefa realmente difícil.
Contudo, é preciso ter paciência e não esperar que estas atitudes apareçam em um mês de aula. Lembrando que a cultura da classificação seriada é ainda predominante, portanto não é possível simplesmente modificá-la de um dia para o outro.
Sinceramente, acredito que um bom trabalho fala melhor do que um discurso bem preparado. O ensino e a aprendizagem não são totalmente previsíveis. Atualmente uma visão comportamentalista deste processo não cabe na relação que se estabelece entre aluno, professor e escola.
Quando o aluno se sente motivado em participar, se interessa e vê o interesse do professor, estes eventuais questionamentos começam a se esclarecer. E isso só acontece quando com perseverança e dedicação se criam laços de respeito e confiança no trabalho e nos critérios do professor.
Meu posicionamento pode soar como utopia, mas se não acreditarmos que o nosso trabalho pode transformar a sociedade temos de repensar se merecemos o título de professores.

Por _Berdusco

2 comentários:

  1. Á Profª.Danielle Berdusco:
    Desde já peço licença para adentrar e parabenizar o seu talentoso trabalho:Observação Nua e Crua....e dentro começando com Quem Sou Eu até aqui:Minhas dicas de Avaliação que são nota dez... 10 em Educação, Cultura, Saúde, Esportes, Cidadania e Valores entre a Vida na Escola e a Escola da Vida....Parabéns pelo o seu apoo, prestigio e incentivo de tentar mudar destinos e reparar algumas injustiças dentro da Educação Física, com os seus alunos: fazendo feliz os que estão proximos aonde os distantes se aproximarão dentro do Quem Sou Eu, ficando a primeira impressão é a que fica: da sua Honestidade, Lealdade num Fair Play; pela Vida por onde passamos., diante a nossa Família; dos nossos amigos, dos alunos, dos professores, da sociedade ou nossa comunidade., o seu trabalhoa reflete num espelho a imagem do seu nome; que aonde chega....a impressão da nobreza...que com fidalguia e empatia caminha com o tempo...parabéns por você ser tudo isso, e viver isso., do seu companheiro de profissão; Educação Física; Profº. João Manoel da Escola Estadual Afonso Schmidt de Cubatão.

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    1. Profº João,

      Fico lisonjeada com seus comentários. Agradeço de coração por você acompanhar meu blog e principalmente, por saber que você está junto comigo nessa batalha em favor da educação.
      Obrigada, mil vezes obrigada!
      Sinceramente, às vezes fico desanimada com muitas coisas e sei que você também passa ou já passou por isso, mas são em momentos como esse, com palavras de carinho e incentivo que nos sentimos motivados em continuar.
      Um grande abraço, professor!
      E sucesso sempre nessa linda jornada!

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"A primeira impressão é a que fica."
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